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quarta-feira, 2 de maio de 2012

A lei do esforçado: descobri o que te ajuda a melhorar

Durante muito tempo me perguntava qual era a diferença entre um músico e outro. Sempre tem aquele talentosíssimo que ficamos admirados com a sua facilidade em compreender e se desenvolver na música. Isso já chegou até a me desmotivar. No entanto, hoje já tenho mais vivência do que há três anos atrás, quando entrei no curso. Hoje posso afirmar, que o esforçado também vence. Conheci muita gente, que se esforça muito  e muito mesmo e vejo também os resultados dos meus esforços em mim mesma.
Ser músico, é como ser um atleta, tem repetir da maneira certa várias e várias vezes até se cansar, respeitando sempre o seu limite de concentração e limite físico também. Não adianta também estudar oito horas por dia, sem consciência nenhuma do que você fez de certo ou errado e  do que você tem dificuldade.
Outra coisa que me perguntava é justamente isso: qual seria a diferença na pessoa que estuda incansavelmente durante 8 horas e o que estuda 4 horas e tem os mesmos ou até melhores resultados?
A resposta pra isso também, só foi recentemente que conseguir entender. Uma coisa que sempre o meu professor de clarineta Pedro Robatto diz: "É necessário otimizar o tempo", eu compreendia isso desde o meu primeiro ano de curso, mas só agora entendo de verdade. "Otimizar o tempo" é se programar, é saber exatamente o que você precisa estudar e como estudar. As vezes, você só tem uma hora e tem que saber utilizá-la bem. Aprendi isso bem, e hoje vejo os resultados. Eu sou a esforçada sem experiência, que ama música e a minha clarineta. Tenho objetivos, e por isso tenho me "otimizado" pra alcançá-los.
Estou procurando as respostas tanto na minha prática quanto na minha vida em geral. Gosto muito de ler e escrever, de ensinar, e por incrível que pareça isso tem me ajudado muito na prática como clarinetista. O fato de ter pesquisado sobre a ansiedade de performance, me fez mais segura. Eu leio muito e trabalho com pesquisas relacionadas a minha prática. Junto as duas coisas que gosto: música e leitura, e o resultado é minha segurança com o que eu faço.
Pouca gente pensa assim, mas é normal. Ter uma pessoa para nos alertar sobre o que o certo e o caminho a seguir, não uma oportunidade que todos têm. Essa concepção que já adquiri com certeza é graças a todas as informações que eu praticamente "suguei" de todos os mestres na música que tive até hoje. Conhecimento é assim, tem que ser sugado sem dó e nem piedade. O meu lema com os meus alunos é exatamente esse, eles têm que aproveitar para aprender tudo o que passo e até o que eu não passo.
Músico bom, têm muitos, mas um músico cidadão completo são mínimos. É busco ser isso uma clarinetista cidadã, o que quer dizer que não serei somente uma clarinetista pra solar quando precisar, mas sim pra solar em todos os aspectos até quando acharem que não é necessário.
Enfim, você que se pergunta porque estuda tanto e no seu ponto de vista ainda não é tão bom, reveja a maneira de estudar e a sua concepção. Te recomendo a leitura que só faz bem para qualquer coisa na vida, e no Brasil gostar de ler é um diferencial, o que um absurdo um país tão cultural que ler tão pouco e por isso se escreve mal. Trabalhos com cultura não é? Com música não é? O primeiro passo é você saber o que está fazendo. Música não é só o som, pois envolve muita coisa e a leitura está dentro disso. Você só descobre essas coisas lendo.
Bom, resolvi escrever sobre esse assunto, depois que o meu professor me perguntou o que fiz pra melhorar como clarinetista. A resposta é tudo isso que escrevi aí acima que significa concepção adquirida.

Um abraço a todos e divulguem o blog. Postarei mais coisas, para que através desse meio possa levar uma contribuição para jovens músicos que não têm acesso a essas informações que posto aqui.

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